terça-feira, 25 de junho de 2019

VOCÊ SABIA QUE HÁ DOIS TIPOS DE TRADUÇÃO BÍBLICA?


Que tempo abençoado vivemos. São várias as traduções bíblicas disponíveis para o povo de Deus. Você já se perguntou por que há tantas traduções diferentes? Bem, há duas formas de tradução da Bíblia: equivalência formal e equivalência dinâmica. Vejamos as diferenças.
1. EQUIVALÊNCIA FORMAL
Também conhecida como “palavra-por-palavra”.
Driscoll e Breshears observam que esse tipo de tradução “oferece vantagem para o estudo devido à sua proximidade para com o original, apesar de por vezes se tornarem um pouco engessadas em seu estilo, já que as línguas bíblicas usam padrões de gramatica e expressões diferentes [...].[1]
Em português temos algumas Bíblias que seguem esse método:
- Almeida Revista e Atualizada (ARA)
- Almeida Corrigida e Fiel (ACF)
- Almeida Século 21 (A21)
- Bíblia de Jerusalém (BJ)
2. EQUIVALÊNCIA DINÂMICA
Também conhecida como “pensamento-por-pensamento”.
Novamente, Driscoll e Breshears observam que essas traduções “buscam encontrar as variações sutis de cada passagem ao interpretar o significado total da Escritura, e não somente as palavras em si [...] buscam encontrar o melhor equivalente cultural e moderno que produzirá o mesmo efeito que a mensagem original produziu em suas culturas da antiguidade”.[2]
Em português temos algumas Bíblias que seguem esse método:
- Nova Versão Internacional (NVI)
- Nova Versão Transformado (NVT)
- Nova Almeida Atualizada (NAA)
Vejamos um exemplo:
a) Equivalência Formal: " Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.” (Efésios 5:4 – ACF)
b) Equivalência Dinâmica: “Não haja obscenidade nem conversas tolas nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ação de graças.” (Efésios 5:4 – NVI)
Qual delas você deve escolher? Se possível escolha todas elas. Ou no mínimo uma tradução por Equivalência Formal e outra “por Equivalência Dinâmica”. E tenha uma boa leitura.
Att, Rev. Luciano A. Betim
IPB Redentor, Curitiba - PR
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[1] DRISCOLL, Mark; BRESHEARS, Gerry. Doutrina: em que os cristãos devem crer. Niterói, RJ: Tempo de Colheita, 2013, p.72.
[2] DRISCOLL, Mark; BRESHEARS, Gerry, 2013, p.72.